A posse dos Conselheiros Substitutos representa um ato importante na busca pelo constante aprimoramento do controle externo em prol da sociedade, garantindo a composição plural dos Tribunais de Contas, além de agregar conhecimento técnico e permitir uma melhor distribuição da carga de trabalho.
Aqui, você terá a oportunidade de conhecer um pouco mais do perfil de cada Conselheiro Substituto empossado e suas percepções sobre as expectativas e desafios inerentes ao cargo.
Hoje, a entrevista é com a Conselheira Substituta Muryel Hey, do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.
Entrevista da nova Conselheira Substituta Muryel Hey, do TCE-PR
Redação – Conte-nos um pouco de sua formação e trajetória até ser aprovada no concurso para o cargo de Conselheira Substituta.
Muryel Hey – Sou formada em Direito pela PUC-PR 2008 e em Ciências Contábeis pela UFPR 2011; especialista em Direito Constitucional pela Cândido Mendes e Mestre em Direito e Políticas Públicas pela UFG.
Atuei como advogada na área de licitações e contratos e terceiro setor de 2008 a 2012.
Fui Auditora de controle externo no TCM-GO de 2012 a 2022.
Fui Auditora de controle interno no Governo do DF de 2017 a 2020.
Sou Conselheira Substituta no TCE-PR desde 2022.
Redação – Qual sua percepção da relevância do papel do cargo de Conselheiro Substituto no sistema de controle externo?
Muryel Hey – O Conselheiro Substituto tem o papel de substituir o Conselheiro e contribuir no aprimoramento, ampliação e evolução do controle externo brasileiro.
Redação – Como você acredita que sua experiência pode contribuir para o fortalecimento e aprimoramento do controle externo?
Muryel Hey – Não só a formação acadêmica, mas a experiência na área de controle auxilia no desenvolvimento e ampliação da importância do controle na implementação das políticas públicas governamentais. Não só no papel de controle legal, mas na parceria entre o governo e a sociedade na construção de uma sociedade mais consciente dos seus direitos e deveres em relação ao Estado e a própria sociedade civil.
Redação – Na sua opinião, quais os principais desafios o controle externo brasileiro tem pela frente?
Muryel Hey – A aproximação do controle junto aos órgãos jurisdicionados e à população são o grande desafio a ser enfrentado, na busca da qualidade e efetividade dos gastos e políticas públicas ofertadas à sociedade.
Redação – Qual sua expectativa em relação à Audicon como associação que congrega os Ministros e Conselheiros Substitutos no âmbito nacional?
Muryel Hey – Cabem à Audicon o fortalecimento e a garantia das prerrogativas dos Conselheiros Substitutos, para que esses possam exercer suas competências institucionais, a fim de contribuir para o desenvolvimento de suas atividades.