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Presidente da Audicon participa da posse dos Conselheiros substitutos Daniel Mello e Edvaldo de Souza no TCE-PA

  Em sessão solene realizada quinta-feira 28.07, no plenário Emílio Martins, Daniel Mello e Edvaldo de Souza foram empossados no cargo de Auditor, também denominado de Conselheiro Substituto, do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA). Ambos foram convocados depois de quatro anos do concurso público realizado ainda na gestão do ex-presidente Cipriano Sabino.   Inicialmente, quatro conselheiros substitutos tomaram posse em 2012. Dentre eles, Patrícia Sarmento, aprovada em outro concurso público, mudou-se para o Mato Grosso do Sul, e Odilon Teixeira foi escolhido na lista tríplice para a vaga de conselheiro que cabe, constitucionalmente, aos substitutos.   A posse dos dois novos auditores atende o edital do concurso, que previa quatro vagas para o cargo, e cuja validade expiraria em 08 de agosto próximo.   Os trabalhos de posse foram conduzidos pelo conselheiro Luis Cunha, presidente do TCE-PA, que, após declarar aberta a sessão solene, convidou os auditores para tomar assento no plenário Emílio Martins. Em seguida, Daniel Mello e Edvaldo de Souza fizeram o juramento de posse, após o que assinaram o termo respectivo.   Os dois novos membros do TCE-PA foram recepcionados pela conselheira substituta Milene Cunha. Declarando-se honrada, ela ressaltou em seu discurso que a posse encerra um ciclo marcado pelo esforço em meio à óbvia renúncia de significativa parte da vida de ambos para a dedicação aos estudos.   Milene afirmou que a trajetória dos novos conselheiros substitutos do TCE-PA sem dúvida servirá para que “o controle externo paraense desempenhe com esmero seu papel e desponte como referência nacional”.   Daniel Mello, agora na condição de conselheiro substituto, em sua manifestação em plenário, reconheceu a imensa responsabilidade do cargo, pois “na medida do avanço da democracia, a transparência das ações e dos atos governamentais se tornou imperativa perante a sociedade, e o grande agente dessa transparência é de há muito tempo o Tribunal de Contas”, pontuou. Daniel Mello é catarinense, formado em Direito, com mestrado em Economia e Doutorado em Administração. Atualmente, exercia o cargo de professor de Contabilidade e Direito na Universidade Federal da Bahia (UFBª).   Por sua vez, Edvaldo de Souza reconheceu que terá muitos desafios em sua nova trajetória de servidor público, porém buscará atuar com serenidade, dedicação e segurança, tendo como norte “a nobre função desta Corte no combate à corrupção em sua fiscalização atuante”. Edvaldo Fernandes de Souza é paraense, tem formação em Economia e Especialização em Gestão Pública; era servidor concursado da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) há dez anos.   O ministro-substituto do TCU e presidente da Audicon, Marcus Bem-Querer Costa, parabenizou o TCE-PA pela posse dos novos conselheiros substitutos, pois a atuação deles qualifica ainda mais as decisões da corte, já que “garante segurança na atuação do tribunal quanto à fiscalização visando a correta aplicação dos recursos públicos”, observou.   Além dos conselheiros Nelson Chaves, Lourdes Lima, Cipriano Sabino, Odilon Teixeira e Rosa Egídia, prestigiaram a posse dos novos auditores o conselheiro Ricardo Soares, vice-presidente do TCE-AP, o conselheiro Sérgio Leão, vice-presidente do TCM-PA, o procurador geral do MPC, Felipe Rosa Cruz, Márcia Costa, conselheira substituta do TCM-PA, Roberto Paulo Amoras, da AGE, Janot Jansen, titular da Segup, servidores do TCE, Seplan e familiares dos empossados.   Fonte: http://www.tce.pa.gov.br/index.php/sala-de-imprensa/noticias-do-tce-pa/2691-conselheiros-substitutos-daniel-mello-e-edvaldo-de-souza-tomam-posse-no-tce-pa  

Presidente da Audicon participa do Seminário Nacional sobre Regimes Próprios de Previdência Social

    Ocorreu no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo – TCE-SP no dia 25 de julho de 2016 o Seminário Nacional de Controle Externo dos Regimes Próprios de Previdência Social, que contou com as apresentações de diversos especialistas nacionais sobre o assunto, como os Conselheiros-Substitutos Antônio Emanuel Andrade de Souza, do TCM-BA, Cláudio Augusto Canha, do TCE-PR, Alípio Reis Firmo Filho, do TCE-AM, Sabrina Nunes Iocken, do TCE-SC e Marcos Nóbrega, do TCE-PE, com a organização dos Conselheiros-Substitutos Alexandre Manir Figueiredo Sarquis e Silvia Monteiro, ambos do TCE-SP.   O Presidente da Audicon, Ministro-Substituto Marcos Bemquerer Costa, se fez presente na abertura e presidiu a mesa que debateu a Sustentabilidade dos Regimes Próprios de Previdência Social, mencionando os desafios do regime geral de previdência social e o do Regime Próprio dos Servidores Federais.   A Conselheira-Substituta Sabrina Nunes Iocken retratou a sua experiência com a sustentabilidade dos regimes próprios municipais e estadual de Santa Catarina.   O Conselheiro-Substituto Marcos Nóbrega ressaltou a todos que o déficit atuarial é um fato que reclama uma resposta simples, quem irá pagar por ele.     O Conselheiro-Substituto Alexandre Manir Figueiredo Sarquis presidiu a mesa sobre registro de atos de aposentadoria e pensão. Ele foi responsável em abrir o painel dialogando que o registro no serviço público se distanciou sobremaneira do registro no direito privado, este objeto de concessões de serventias extra-judiciais (cartórios) e que haveria o que se aprender com o caminho trilhado naquela seara.   O Conselheiro-Substituto Cláudio Augusto Canha criticou o instituto do registro, estudando a sua evolução histórica e as suas atuais deficiências.   Por fim o Conselheiro-Substituto Alípio Reis Firmo Filho defendeu o prazo decadencial de 5 anos para a análise dos Tribunais de Contas, em defesa da boa-fé objetiva e da estabilidade das relações.     O Seminário contou ainda com a palestra do Conselheiro-Substituto Antonio Emanuel Andrade de Souza que falou sobre o Controle Externo dos Regimes Complementares de Previdência e a experiência na implantação do plano de benefícios da Previdência Complementar no estado da Bahia.     Se fizeram presentes na plateia os Conselheiros-Substitutos Andreia Siqueira Martins do TCE-RJ, Itacir Todero do TCE-CE , João Batista de Camargo Júnior do TCE-MT e Luiz Carlos Pereira do TCE-MT.     Para ver mais imagens do evento, basta clicar no link https://www.flickr.com/photos/tcesp/albums/72157671538567526

Discurso de posse do auditor Humberto Bosco Lustosa Barreira,  em solenidade no Plenário Henrique Santillo, dia 26 de abril de 2016.

Senhores e Senhoras,   Penso que um discurso de posse deve ter como tônica a gratidão.   E, nesta tarde, a primazia da minha gratidão é dirigida a Deus. Pela proteção, saúde e cuidado em todo o caminho percorrido. Em diversos momentos, foi nele que encontrei a paz e a bonança. Colhi, ao longo desse processo, as experiências do Salmo 23 e comprovei que o bondoso Deus tem sido o meu pastor e nada tem me faltado. Por essa e por outras é que, como o salmista, vivo a pedir que a bondade e a misericórdia de Deus me sigam continuamente.   Faço também notória minha gratidão à Senhora Conselheira Presidente, Dra. Carla Santillo, ao me conceder a deferência de uma solenidade de posse e nela propiciar que essa alegria seja presenciada pelos meus pais, Dalbertino e Madalena, ambos com 80 anos de idade, minha esposa, meus filhos e esses amigos maravilhosos que me prestigiam com suas presenças nesta ocasião.   Registro minha gratidão aos meus familiares, entre eles meus irmãos Dileny e Herbert, que me deram todo suporte emocional para que eu pudesse, nesta data, ver materializada a minha conquista, e fazendo parte dessa tão marcante cerimônia propiciada por esta Casa, a qual tem me acolhido com tamanho carinho e apreço.   Particularmente, divido esta conquista com minha querida esposa Nilce e com meus filhos Rafael e Rebeca, assim como com meu genro Hugo, devendo destacar que não haveria qualquer sentido esta vitória se não pudesse partilhá-la com o amor da minha vida, com quem sou casado há 31 anos. E nada mais natural que nesta data eu recite para ela, uma goiana, filha e neta de goianos, parte de um poema da mais famosa escritora goiana, Cora Coralina:   Poeminha Amoroso   Este é um poema de amor   tão meigo, tão terno, tão teu…   É uma oferenda aos teus momentos   de luta e de brisa e de céu…   E eu,   quero te servir a poesia numa concha azul do mar   ou numa cesta de flores do campo.   Talvez (e eu digo) tu possas entender o meu amor.   Por óbvio, esta vitória, além de partilhada com meus filhos, é destinada a eles, Rafael e Rebeca, e, agora, também, ao meu genro, para que se sintam estimulados a irem mais longe, a percorrerem o caminho dos permanentes estudos e assim serem enaltecidos no exercício profissional. É o meu desejo. É o meu sonho. É a minha oração.   Não posso olvidar de agradecer aos meus advogados e a todos que de uma forma ou de outra>puderam me chamar à atenção aos detalhes processuais e aos argumentos jurídicos a serem empregados para que eu pudesse ver concretizada esta conquista (e eu os tenho na memória). Consigno, nesta ocasião, desprovido de elevadas posses que sou, a alocação de todo meu reconhecimento e valendo-me, para tanto, da célebre frase cuja autoria é atribuída a Shakespeare: a gratidão é o único tesouro de que dispõem os humildes.   E como me é cara a amizade de todos vocês aqui presentes, sentindo-me agraciado com tamanha demonstração de apreço, registro, como minhas, as palavras de Mário Quintana:   Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.   Senhoras e Senhores, quase toda minha carreira foi dedicada ao ambiente de controle, excetuados algo em torno de 7 (sete) anos em que, ou fui gestor, ou estive vinculado à atividade judiciária, como parecerista na Coordenadoria de Execução Judicial ou como assistente em gabinete de Ministro do STJ.   Desse modo, a posse no cargo de Auditor, Conselheiro Substituto, é o coroamento dessa carreira de 32 (trinta e dois) anos de atividade em nível superior, sendo certo assinalar que tal exultação de minha parte se deve ao fato de que o referido cargo é de importância quase centenária no âmbito do Tribunal de Contas da União, nosso paradigma, e com quem todos os tribunais de contas do país devem guardar simetria, mormente por força da iterativa jurisprudência do Supremo Tribunal Federal quanto ao tema.   Pois bem. Pretende-se que essa simetria seja observada quanto aos aspectos organizacionais e funcionais, especialmente, no que toca às atribuições, às prerrogativas, à denominação, à infraestrutura de apoio e, sem dúvida, à efetividade dessas garantias relativas ao cargo de Auditor-Conselheiro Substituto.   E assim, se por um lado a simetria organizacional e funcional é objeto de desejo da classe dos Auditores – Conselheiros Substitutos, não menos verdade é que seus integrantes almejam ver a efetividade de atuação de seus tribunais também nos ambientes em que o anseio da sociedade é evidente, tais como o da transparência e da governança. Este o alcance máximo da competência preconizada pelo Constituinte para esse tão relevante órgão de controle externo da contabilidade, das movimentações financeiras, do orçamento, das atividades operacionais e do patrimônio público.   Oportuno destacar o que teve em mente o Constituinte Originário, acerca deste cargo, ao apresentar a justificação para a emenda proposta perante a Comissão de Sistematização, a qual redundou na redação que ora se encontra no art. 73, § 4º, da Constituição da República:   Os auditores são juízes permanentes do Tribunal de Contas que tem por missão relatar os processos que são distribuídos entre eles e os Ministros titulares.   Mesmo quando não estão substituindo os Ministros, estão ao lado deles relatando e fazendo propostas de decisões que constituem inequivocamente atos de judicatura.   Por isso é necessário que mesmo nessa situação e, especialmente nelas, estejam protegidos pelas garantias tradicionais da magistratura. Se quando substituem são equiparados aos Ministros, quando executam as atribuições da sua judicatura, sem substituírem, devem, por hierarquia, ser equiparados aos juízes dos Tribunais Regionais Federais.   A par deste elevado propósito constitucional para o cargo que o ora ocupo, é estimulante saber que integro tão significativa classe dentro de um órgão tão relevante para uma estrutura… Read more »