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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE GOIÁS PASSA A APLICAR A DENOMINAÇÃO DE CONSELHEIRO SUBSTITUTO AO CARGO DE AUDITOR

Foi publicada hoje, 04/12, pelo Estado de Goiás, a Lei nº 23.120, de 02 de dezembro de 2024, a qual prevê que o cargo de Auditor do Tribunal de Contas do Estado de Goiás passa a denominar-se Conselheiro Substituto. A mudança perpetrada com a alteração da nomenclatura do cargo é ato que se alinha ao posicionamento da Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e às diretrizes da Associação Nacional dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon), associações que buscam o aperfeiçoamento do controle externo em nível nacional. A denominação de Conselheiro Substituto é uma relevante medida de uniformização da nomenclatura para consolidação do modelo constitucional de composição dos Tribunais de Contas de todo o Brasil, mas especialmente para garantir o emprego da acepção jurídica que mais se aproxima da natureza do cargo, evitando-se, assim, distorções quanto ao seu regime jurídico e suas atribuições judicantes. Ao avançar nessa direção, o Tribunal de Contas do Estado de Goiás se alinha às diretrizes nacionais defendidas pelas entidades do controle externo e sedimenta o caminho para a necessária adequação das atribuições do cargo de Conselheiro Substituto, na esteira do Tribunal de Contas da União e da quase totalidade dos Tribunais de Contas do país. Leia na íntegra: Lei Ordinaria 23.120

Publicadas as alterações na Lei Orgânica do TCE-AC que dá cumprimento ao acordo firmado com a AUDICON

19 de novembro de 2024 No dia 4 de junho do corrente ano, a Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas, o Governador do Estado do Acre, a Assembleia Legislativa do Estado do Acre e o Tribunal de Contas do Estado do Acre celebraram acordo para pôr termo à discussão judicial no RMS 68676-AC, que tratou da indicação livre pelo Governador para a vaga de Conselheiro daquele Tribunal, que devia ter sido reservada à categoria de Conselheiro Substituto. O acordo foi homologado e publicado pelo Superior Tribunal de Justiça e estabelece, dentre outras coisas, o compromisso do TCE-AC de ajustar a sua Lei Orgânica e seu Regimento Interno com o objetivo de aumentar o número de vagas e assegurar as atribuições, as prerrogativas e a estrutura necessária aos Conselheiros Substitutos. Em cumprimento ao acordo firmado, o TCE-AC deflagrou processo legislativo para alterar a sua Lei Orgânica, que culminou na publicação da Lei Complementar do Estado do Acre nº 478, de 7-11-2024, a qual, dentre outras coisas, majorou o número de vagas de Conselheiro Substituto de 2 (dois) para 3 (três), previu estrutura de gabinete aos Conselheiros Substitutos, reforçou as atribuições judicantes do cargo com ampliação da distribuição processual, participação nos órgãos colegiados e positivou o exercício da substituição não só para efeito de quórum, como também para completar a composição do Plenário.

Encerramento do IX Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, em Foz de Iguacú

No último dia 14 de novembro de 2024, ocorreu o encerramento do IX Encontro Nacional dos Tribunais de Contas em Foz do Iguaçu-PR, evento realizado pela Atricon, Audicon, IRB, TCE-PR e Abracom, que contou com a palestra de encerramento do Ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, com o tema: Tribunais de Contas: Essencialidade na República – papel na sociedade contemporânea. Na ocasião, foi realizada, ainda, a leitura da Carta de Foz de Iguaçu, que resume importantes reflexões ocorridas durante o evento, bem como os compromissos firmados pelos tribunais de contas para o futuro. A Carta descreve o compromisso das entidades signatárias com o fortalecimento e a modernização dos Tribunais de Contas, visando aprimorar o controle externo da administração pública, mediante o uso de tecnologias emergentes, para promover a eficiência na fiscalização e prevenção de irregularidades, além de garantir a transparência e o respeito aos direitos humanos. O documento ainda propõe o desenvolvimento de capacitações, a criação de normas técnicas e a promoção de práticas de mediação e consensualismo, com o objetivo de fortalecer a governança pública e o controle social, tanto no Brasil quanto na América Latina. Ao longo dos 4 dias de evento, autoridades e servidores públicos puderam participar de palestras, seminários, reuniões e apresentações de projetos, cuja programação foi voltada ao aprimoramento do sistema tribunais de contas e enfatizou, dentre outras coisas, a importância de uma abordagem inclusiva, com foco em equidade racial, gênero e acessibilidade, e a criação de mecanismos de colaboração entre os Tribunais de Contas, governo, sociedade civil e setor privado. Confira a Carta de Foz na íntegra: Carta-Foz-2024