notícias

Audicon lança seu 7º livro intitulado “Controle Externo e as Mutações do Direito Público: Inovações Jurisprudenciais e Aprimoramento da Gestão Pública”

Aconteceu, na tarde de quarta-feira, 19/03, na sede do Tribunal de Contas da União, o lançamento da obra “Controle Externo e as Mutações do Direito Público: Inovações Jurisprudenciais e Aprimoramento da Gestão Pública”, publicada pela Editora Fórum e prefaciada por Maria Sylvia Zanella de Pietro. O livro integra a tradicional coletânea de estudos de Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas, lançada anualmente pela Audicon, e traz reflexões e análises sobre a evolução do direito público e os impactos das decisões dos órgãos de controle na gestão pública. A publicação aborda temas atuais e relevantes, com foco no aperfeiçoamento das práticas administrativas e na construção de um controle externo cada vez mais alinhado às transformações do cenário público. Estiveram presentes, em nome da Audicon, a Presidente Milene Cunha, o Vice-Presidente Marcos Bemquerer, os coordenadores da obra, Conselheiros Substitutos Daniela Zago e Luiz Henrique Lima, e as Conselheiras Substitutas Sabrina Iocken e Letícia Ayres, autoras da obra. O evento foi prestigiado por diversas autoridades do controle externo e poder judiciário brasileiro, dentre os quais se fizeram presentes o Presidente do TCU, Ministro Vital do Rêgo, Ministros Benjamin Zymler e Jorge Oliveira e Ministro Substituto Weder de Oliveira, todos do TCU, o Ministro Sérgio Kukina, do STJ, a Presidente do CNPGC, Cristina Machado, o Conselheiro Cezar Miola, Vice-Presidente da Atricon. Em suas palavras, a Presidente Milene Cunha expressou o sentimento de gratidão com que a Audicon celebrou o lançamento do livro, que reflete o compromisso da Associação com o desenvolvimento do controle externo e a constante evolução do Direito Público. Na oportunidade, a Presidente também agradeceu a todos os autores que se dispuseram a compartilhar seu conhecimento e expertise e aos colegas coordenadores da obra, Daniela Zago e Luiz Henrique Lima, cuja dedicação e visão foram fundamentais para a realização do projeto, pontuando que cada capítulo da obra é uma contribuição valiosa para o aprimoramento contínuo da gestão pública e do controle externo. Agradeceu, por fim, ao Tribunal de Contas da União por possibilitar a realização do evento, à Editora Fórum pela parceria desde o lançamento da 1ª obra da Audicon e a todos os ali presentes por compartilharem o momento especial. O Presidente do TCU, Ministro Vital do Rêgo, falou da importância da obra ao dar para o Tribunal de Contas o caráter de cidadania, aproximando a Corte de Contas do cidadão e fazendo com que este sinta-se representado e escutado pelo Tribunal. O Diretor de Controle Externo da Audicon e coordenador da obra, Luiz Henrique Lima, destacou que “é uma grande alegria constatar que esse projeto cresce em qualidade e impacto. É a sétima obra coletiva da série Audicon-Fórum. Já tivemos a participação dos tr6es ministros-substitutos do TCU e de 28 conselheiras e conselheiros substitutos de 15 tribunais de contas de todas as regiões do país. Os artigos têm sido citados como referência em inúmeras decisões do STF, do STJ, do próprio TCU e de outros tribunais, bem como em teses de doutorado no Brasil e no exterior. É uma importante contribuição que os integrantes de nossa carreira trazem para o aprimoramento do controle externo e da gestão pública brasileira”. A Diretora de Controle Externo da Audicon e também coordenadora da obra, Daniela Zago falou “a obra é mais uma contribuição relevante para uma maior eficiência da gestão e controle públicos. Aborda temas de relevância para a rede de controle e gestão pública como elaboração de orçamentos de obras públicas, judicialização da saúde, políticas públicas de resíduos sólidos, mudanças climáticas e equidade intra e intergeracional, transporte escolar, regimes próprios de previdência e controle de pagamento de benefícios, responsabilidade pela reparação do dano, jurisdição financeira brasileira em comparativo com o modelo francês e o regime jurídico remuneratório e estatutários dos magistrados de contas do Brasil. Trata-se, portanto, de importante dialogo entre instituições e academia, também diálogo intergeracional, com preocupações com as gerações que nos antecederam (regime de previdência) assim como gerações presentes e futuras (segurança climática, educação, saúde, jurisdição financeira, obras publicas e garantias instituições)”. Pontuou, por fim, que os “estudos lançados pela Editora Fórum estão sendo difundidos inclusive no Supremo Tribunal Federal, dentre vários outros Tribunais, Ministérios Públicos, Procuradorias e instituições de ensino nacionais e internacionais”, e, em nome da Diretoria de Controle Externo da Audicon, em conjunto com a Vice-Presidência e Presidência da Audicon, agradeceu a todos os participantes e apreciadores deste importante produto da rede de controle externo do Brasil. Sobre os artigos presentes na obra: O primeiro artigo, de autoria do Ministro Substituto Marcos Bemquerer Costa, Vice-Presidente da Audicon, e Patrícia Reis Leitão Bastos, aborda os impactos das decisões do TCU na formulação de orçamentos para obras públicas no Brasil, destacando como essas mudanças vêm aprimorando a governança no setor de infraestrutura. Em seguida, o artigo de autoria do Conselheiro Substituto Gerson dos Santos Sicca explora o papel dos Tribunais de Contas na fiscalização da judicialização da saúde, um fenômeno que impacta significativamente a gestão pública, trazendo importantes discussões sobre os desafios da atuação dos órgãos de controle diante das crescentes demandas judiciais. O terceiro artigo, de autoria da Coordenadora da obra, Daniela Zago Gonçalves da Cunda juntamente com Letícia Ayres Ramos, analisa o papel dos Tribunais de Contas na fiscalização e no estímulo à implementação efetiva das políticas públicas de gestão de resíduos sólidos, com destaque à necessidade de fortalecimento dos mecanismos de governança e eficiência na gestão de resíduos, garantindo que as políticas públicas não apenas cumpram exigências legais, mas também contribuam para um desenvolvimento sustentável e inclusivo. Outro estudo presente na obra é o artigo escrito pela Presidente da Audicon, Milene Cunha e pelo Diretor Financeira da Audicon, Edvaldo Souza, no qual analisam como a fiscalização e as recomendações do Tribunal de Contas do Estado do Pará contribuíram para a formulação e implementação de uma política pública voltada à melhoria do transporte escolar no estado. A seguir, no artigo de autoria do Conselheiro Substituto Julival Silva Rocha e Décio da Silva de Araújo, encontra-se uma reflexão sobre a relevância da fiscalização dos… Read more »

Encontro Técnico do Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC) e das Redes, Comissões e Comitês da Atricon e do IRB

Aconteceu, entre os dias 12 e 14/03, na sede do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, o Encontro Técnico do Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC) e das Redes, Comissões e Comitês da Atricon e do IRB. O encontro reúne representantes de diversas instituições do Sistema Tribunais de Contas e é destinado à ampliação da integração e da efetividade das ações em curso no âmbito dos TCs, promovendo o fortalecimento do impacto das Cortes e trazendo benefícios concretos para a sociedade. A programação do primeiro dia do Encontro foi inteiramente dedicada à apresentação dos resultados do Ciclo de 2024 do MMD-TC. Durante o período da manhã, os objetivos e a programação do evento foram apresentados aos participantes em painel coordenado pela Presidente da Audicon e Secretária-Geral da Atricon, Milene Cunha, a qual destacou a importância de temas como igualdade de gênero, equidade racial, educação e sustentabilidade. “Todas as nossas ações precisam ser olhadas a partir destas perspectivas para que se tenha indicadores que demonstrem aquilo que garante a evolução e avanço da sociedade”, afirmou. “As palavras de ordem para estes três dias são “alinhamento, integração e ação”, concluiu. Os resultados obtidos nos QATCs de 1 a 7, constantes do Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC), voltados à Governança e Gestão dos Tribunais de Contas, foram detalhados em painel coordenado pelo vice-presidente Executivo da Atricon, Conselheiro Joaquim de Castro, e contou com a participação da Presidente Milene Cunha, que comentou sobre os resultados apresentados e pontou: “A gente quer que o nosso trabalho gere impacto e acho que todos estamos unidos neste propósito”. No segundo dia do evento, ocorreram mesas de debate a respeito dos QATCs, coordenadas pelo vice-presidente Executivo da Atricon, Conselheiro Joaquim de Castro, pela Presidente Milene Cunha e pelo Conselheiro Substituto do TCM/GO, Flávio Luna, em que foram debatidas e elaboradas propostas de melhorias para o Sistema Tribunais de Contas. A Presidente Milene Cunha participou dos trabalhos da sala que teve como foco os QATCs de 1 a 7. As Conselheiras Substitutas Daniela Zago e Letícia Ayres Ramos, do TCE/RS, participaram da oficina relativa aos critérios de infraestrutura e meio ambiente constantes dos QATCs 16 a 18, na qual suas sugestões em relação à temática meio ambiente foram fundamentais para evolução desse QATC. Por fim, o encerramento do Encontro se deu com a Palestra “Gestão do tempo, de mudanças, de equipes e equilíbrio da saúde física e mental”, ministrada pelo diretor-geral do Instituto Plácido Castelo (TCE-CE), Luiz Eduardo Menezes, e com a apresentação dos planos de melhorias para todos os QATCs para apreciação de todos os participantes do evento. Em 17 de março de 2025.

Presidente do TCE/MG, Conselheiro Durval Ângelo, concede entrevista à Audicon sobre a posse do Conselheiro Substituto Adonias Monteiro como Ouvidor do Tribunal

Em uma entrevista exclusiva à Audicon, o Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Conselheiro Durval Ângelo, comentou sobre a recente posse do Conselheiro Substituto Adonias Monteiro como Ouvidor da Corte. A designação, formalizada pela Portaria n.  25/PRES./2025, publicada no Diário Oficial de Contas do Estado de Minas Gerais no dia 26/02, é inédita no âmbito do TCE/MG e visa fortalecer ainda mais os canais de comunicação entre o Tribunal e a sociedade mineira, permitindo um controle social mais eficiente e transparente. Confira a seguir: Audicon: Quais são suas principais metas e prioridades à frente do Tribunal de Contas de Minas Gerais? Presidente Durval Ângelo: Nossa gestão será pautada pelo lema “TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS: TRANSFORMANDO CONTROLE EM RESULTADOS”. Esperamos que cada ação de controle e fiscalização se traduza em melhorias concretas na vida dos cidadãos. Para isso, definimos diretrizes estratégicas para os próximos dois anos: • Inteligência Artificial: otimizar a análise de dados, identificar riscos e aprimorar a tomada de decisões, tanto na área finalística quanto na área de sustentação.• Primeira Infância: Reforço ao acompanhamento de políticas públicas voltadas à Primeira Infância.  • Mesa de Conciliação (Justiça Restaurativa): Implementaremos a Mesa de Conciliação como ferramenta de resolução de conflitos e de aprimoramento da gestão pública, promovendo o diálogo e a busca por soluções consensuais. • Agenda de Temas Prioritários: direcionar a fiscalização para questões de relevância social, como os recursos destinados ao semiárido mineiro e o acompanhamento da destinação de terras devolutas.• Transparência e Controle: Fortaleceremos o controle operacional das emendas parlamentares, a fiscalização nos regimes especiais de tributação e intensificaremos a participação no Programa Nacional de Transparência Pública. Audicon: Na sua visão, qual a importância da Ouvidoria dentro do Tribunal de Contas e como ela pode contribuir para uma fiscalização mais eficiente? Presidente Durval Ângelo: A Ouvidoria é um canal vital, justamente porque é o canal entre a sociedade e o Tribunal. É ela que vai assegurar a transparência e a participação cidadã ao registrar e sistematizar denúncias, críticas e sugestões, possibilitando a identificação precoce de falhas e irregularidades. Isso contribui para uma fiscalização mais ágil e eficaz e fortalece os controles internos e a confiança pública na gestão dos recursos. Audicon: O que motivou sua decisão de, pela primeira vez, nomear um Conselheiro Substituto para comandar a Ouvidoria do TCE-MG? Presidente Durval Ângelo: Essa nomeação reforça o compromisso deste tribunal em valorizar e incentivar a participação dos Conselheiros Substitutos em diversas áreas, reconhecendo a importância de suas contribuições para o aprimoramento constante das atividades do tribunal. Independente da mudança de composição deste tribunal, o Conselheiro-Ouvidor Adonias Monteiro será o Ouvidor pelo período da minha presidência, ou seja, dois anos. O aproveitamento da experiência e do conhecimento dos Conselheiros Substitutos enriquece o trabalho desenvolvido pela ouvidoria e destaca a relevância da função ali exercida. Audicon: No seu entender, essa nomeação pode trazer uma nova dinâmica para a Ouvidoria? De que forma? Presidente Durval Ângelo: O Conselheiro Adonias é extremamente preparado para o cargo. Formado em Contabilidade pela UFMG, especialista em Contabilidade Governamental pela mesma Instituição. Foi servidor da CGU por 12 anos, atuando principalmente na realização de auditorias e fiscalizações relativas à aplicação de recursos públicos federais por órgãos e entidades da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, bem como por organizações não governamentais. Então, com essa experiência, a liderança e a visão estratégica do Conselheiro Adonias, a Ouvidoria se tornará mais proativa na identificação de demandas e na promoção de melhorias na gestão pública, não tenho dúvidas. Em 28 de fevereiro de 2025.