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Fortaleza sediará no mês de agosto o IV Encontro Nacional dos Tribunais de Contas

  O evento será realizado no Centro de Eventos do Ceará   O IV Encontro Nacional dos Tribunais de Contas será realizado no período de 4 a 6 de agosto de 2014, na cidade de Fortaleza (CE). Terá como principal objetivo a aprovação de oito resoluções orientativas da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas (Atricon) visando ao aperfeiçoamento dos órgãos de controle externo, com foco na qualidade e agilidade.   As inscrições serão abertas no dia 10 de junho, quando entrará no ar hotsite com todas as informações relativas ao evento, notadamente a programação detalhada e valor de taxa por participante. O público será composto por ministros, conselheiros, ministros e conselheiros substitutos e procuradores de contas, além de técnicos dos Tribunais de Contas.   O IV Encontro está sendo organizado pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Ceará (TCM-CE), Atricon, Instituto Rui Barbosa (IRB), Associação Brasileira dos Tribunais de Contas de Municípios (Abracom) e Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE).   O IV Encontro Nacional dos TCs vai acolher o XIII Encontro do Colégio de Corregedores Ouvidores dos Tribunais de Contas – ECCOR, dentro do qual serão tratadas as resoluções com diretrizes para as Ouvidorias e Corregedorias dos Tribunais de Contas. Também contará com as comemorações alusivas ao aniversário de 60 anos do TCM-CE, com lançamento de uma publicação retratando a trajetória desse Tribunal de Contas.   Resoluções   As minutas de resolução vêm sendo preparadas desde o mês de abril, com a primeira reunião de trabalho das comissões temáticas encarregadas pela atividade, ocorrida em Cuiabá na sede do TCE-MT, de 14 a 16. A segunda reunião, para conclusão das minutas, ocorrerá no período de 4 a 6 de junho, em Teresina, na sede do TCE-PI.   As resoluções normativas seguem padrão desenvolvido pela Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai).   Os temas foram escolhidos a partir do Diagnóstico da Avaliação de Qualidade e Agilidade do Controle Externo no âmbito dos Tribunais de Contas, apurado pela Atricon em 2013, com a adesão de 28 dos 34 TCs.  

AUDICON está apoiando o V Seminário Nacional de Juízes, Procuradores, Promotores e Advogados Eleitorais

  V Seminário Nacional de Juízes, Procuradores, Promotores e Advogados Eleitorais Tema: O Novo Direito Eleitoral no Contexto da Reforma Política. Data: de 14 a 16 de maio de 2014. Local: Auditório da Filial da CAIXA – Setor Bancário Sul Quadra 01 Bloco L Subsolo – Brasília/DF. Realização: Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE.   Apoio:   Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) AMPCON (Associação Nacional do Ministério Público de Contas) Anadef (Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais) ANTC (Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil) APCF (Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais) Associação BrasilCampeão Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil) Audicon (Associação Nacional dos Auditores (Ministros e Conselheiros Substitutos) dos Tribunais de Contas) CFC (Conselho Federal de Contabilidade) Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público) Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura) Conter (Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia) Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) Fundação Avina OAB (Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil) Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União). Unacon Sindical (Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle).   Vagas limitadas Valor da inscrição: isentas de taxa, enquanto houver vagas. Evento patrocinado. Para a validação de sua inscrição é necessário o preenchimento integral do Formulário de Inscrição disponível no site Senaje e envio para o e-mail senaje2014@gmail.com Obs.: Aos que já efetuaram pagamento solicitamos entrar em contato com o MCCE para a restituição do valor pago.   Informações: Site: www.senaje.org.br E-mail: senaje2014@gmail.com Telefones: (61)2193- 9646/  9746/ 9658.   PROGRAMAÇÃO:    Dia 14 de maio (quarta-feira):    19h – Abertura Solene Conferência Magna: Os desafios da democracia representativa no Século XXI. 19h30 – Mensagem da Sociedade Civil Francisco Whitaker – arquiteto, político e ativista social brasileiro. É um dos fundadores do MCCE – Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral, sendo um dos mentores da Lei 9840 de 1999, Lei de iniciativa popular que cassa candidatos que compram votos, assim como a Lei da Ficha Limpa. 19h50 – Coquetel volante com lançamento dos livros    Dia 15 de maio (quinta-feira):   8h30 – Credenciamento 9h: Mesa 01 Tema: Captação Ilícita de Sufrágio e condutas vedadas: combatendo a corrupção eleitoral.   Palestrantes:   Marcelo Roseno de Oliveira – Juiz de Direito no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.. Marcello Lavenère Machado – Membro vitalício do Conselho Federal da Ordem  dos Advogados do Brasil (OAB).. Carlos Antônio Almeida de Oliveira – Presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF).10h30: coffee break10h45: Mesa 02Tema: A aplicação da Lei da Ficha Limpa nas Eleições de 2014.Palestrantes:. Eugênio José Guilherme de Aragão – Vice Procurador Geral Eleitoral. Gilberto Valente Martins – Membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Márlon Reis – Diretor da Secretaria Executiva do MCCE e Coordenador de Acompanhamento da Reforma Política da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). 12h: almoço 14h: Mesa 03 Tema: Propaganda eleitoral e liberdade de expressão.   Palestrantes:   Mônica Waldvogel – Jornalista e apresentadora (TV). Fernando Rodrigues – Jornalista (internet). Virgínia Barros – Presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Elke Braid Petersen – analista Judiciária da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do TER/BA e coautora do Livro “Comentários à Lei da Ficha Limpa”. 15h30: coffee break 15h45: Mesa 04 Tema: As Resoluções para as Eleições de 2014.   Palestrantes:   Dr. Edson Resende Castro – Coordenador das Promotorias Eleitorais da Procuradoria Geral de Justiça de Minas Gerais. Luiz Carlos dos Santos Gonçalves – Procurador Regional da República da 3ª REGIÃO. Luciano Caparroz Pereira dos Santos – Advogado especialista em direito eleitoral, Membro do MCCE -Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Presidente do Centro Santo Dias de Direitos Humanos e Membro da Comissão de Controle Social dos Gastos Públicos da OAB/SP. 17h30: Encerramento.    Dia 16 de maio (sexta-feira):   9h: Mesa 05 Tema: Financiamento de campanha e outras alternativas para o modelo político.   Palestrantes:   Aldo Arantes – Secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política da OAB e Diretor Executivo do Instituto Nacional de Pesquisas e Defesa do Meio Ambiente (INMA). Geraldo Tadeu Monteiro – Diretor-Presidente do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Oslain Santana – Diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal. 10h30: coffee break 10h45: Mesa 06 Tema: Inelegibilidade decorrente da rejeição de contas.   Palestrantes:   Caldas Furtado – Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE/MA). Odilon Cavallari de Oliveira – Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União e Assessor Jurídico da Associação Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil (ANTC). Júlio Marcelo de Oliveira – Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União e Vice-presidente da Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON). Marcos Bemquerer Costa – Ministro-substituto do Tribunal de Contas da União e presidente da Associação Nacional dos Auditores (Ministros e Conselheiros Substitutos) do Tribunais de Contas (Audicon).  12h: Intervalo para o almoço 14h: Mesa 07 Tema: Os caminhos da sociedade para a Reforma Política.   Palestrantes:   José Antônio Moroni – Diretor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). Ricardo Gerbrim – Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Jovita José Rosa – Diretora da Secretaria Executiva do MCCE e Presidente do Instituto de Fiscalização e Controle (IFC). 15h30: coffee break 15h45: Mesa 08 Tema: Novos caminhos para a Justiça Eleitoral.   Palestrantes:   Nino Oliveira Toldo –  Desembargador Federal e Presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). João Ricardo Costa – Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). 17h15 – Plenária de encerramento 17h45 – Apresentação e aprovação da Carta TSE. 18h – Audiência com Presidente TSE …………………………………………………………………. Obs.: programação sujeita a alterações.

Há um taciturno cerco ao controle”, alerta conselheiro da Associação dos Tribunais de Contas

Alexandre Sarquis*   Getúlio Vargas disse certa vez que o Tribunal de Contas é um armário onde se guardam amigos. É o pensamento de um Presidente de outra época, que não apreciava ser questionado, espezinhou os Tribunais de Contas, reduziu a quantidade de Auditores e zombou de suas decisões. A ideia, no entanto, pode não parecer tão disparata para alguns administradores modernos. Após tantas tentativas de “explodir” o Tribunal de Contas, recentemente tentou-se “implodi-lo” com uma indicação cujo cumprimento dos requisitos constitucionais era questionável. Ainda bem que Augusto Nardes gritou truco, acudindo súplicas do funcionalismo, da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon, entre outros.   Não deveria ser assim. É curiosa a antipatia que ocorre em alguns governantes com relação a quem lhe toma as contas. Sugere um ressentimento com as instituições, desgosto com a fiscalização, enfim, quase um fetiche de redução da República. O músculo cardíaco da República é o prestar e o tomar contas. Não fosse esse cio, eleitores seriam senhores por apenas um dia, subordinados pela servidão em todos os demais. Se o Legislativo decreta uma Lei e o Judiciário condena quem não a observa – inclusive a própria Administração, nada mais estão a fazer do que tomar contas em um esquema em que as autonomias são fracionárias. Tomar contas é entregar o poder ao seu único e legítimo titular.   A crise de representatividade do Legislativo e o ideal de liberdade gerencial do Executivo não são temáticas modernas, muito pelo contrário. A época de Vargas foi assim. O governo militar também. Duas épocas em que as importantes contribuições feitas foram obliteradas pelos grosseiros erros subsequentemente cometidos, erros que seriam evitados com facilidade pela regular operação de instituições que se encontravam absorvidas na luta por espaço.   A verdade é que hoje há um taciturno cerco ao controle: transige-se com a Lei de Responsabilidade Fiscal; insere-se a qualificação de “ato doloso de improbidade administrativa” como requisito na Lei da Ficha Limpa; supervaloriza-se o controle interno – vendendo-o como melhor ou mais moderno que o Controle Externo; ignora-se solenemente projetos de aperfeiçoamento do Sistema de Tribunais de Contas, como o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas – CNTC, e a Lei Nacional do Processo de Contas; encaminha-se uma Lei Anticorrupção que exclui sem cerimônia os Tribunais de Contas; engaveta-se o Projeto de Lei que permitiria ao Tribunal de Contas pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal de administradores públicos (PLP 13/1995). Assaltos maliciosos como o “leg kick” do MMA: dissimulam a ofensiva e, na finta, minam o sustentáculo.   Aquele que reclama de excesso do órgão de controle, porque parou a licitação ou suspendeu o contrato, deve ter em mente que isso somente lhe foi possível por constatar infração normativa – gravíssima no mais das vezes. A reclamação não se dirige simplesmente a quem adjudica o direito, estão reclamando do próprio direito. Levantam o dedo para o Legislativo e lhe pedem que fale mais baixo, que fiscalize com leveza.   Para analisar uma iniciativa: a revisão do estatuto das licitações. Muito bem vinda a iniciativa do Senado que constituiu Comissão Especial para tratar da matéria (CTLICON). O texto criado pela Comissão valoriza o pregão, os lances, a fase única para recursos, institui cadastro nacional de inadimplentes mantido pelo TCU, regula a consulta prévia, reforça a observância da exclusiva ordem cronológica dos pagamentos, enfim, para fazer justiça seria necessário transcrevê-lo aqui (PLS 559/2013).   Também é de grande sensatez o caput do novo art. 93 que consagra o “periculum in mora inverso” como princípio geral da cautelar, mas o seu parágrafo terceiro abriga mais um golpe ao Controle Externo. Isso porque prevê afastamento da fiscalização do Tribunal de Contas nas licitações. Outro ponto da mesma vocação é a demasiada permissividade no uso do regime de contratação integrada. A grande incerteza que ainda cerca o anteprojeto de engenharia, ainda mais quando passar a ser utilizado por uma variedade de órgãos e entidades com estruturas administrativas reduzidas, pode subtrair dos Tribunais de Contas o clássico argumento segundo o qual deve a Administração planejar. Se muitas licitações estão sendo paralisadas, acredito que seria interessante ouvir os Tribunais de Contas Estaduais.   Nada obstante, a Comissão promoveu discussão densa, detida, necessária e incontornável, conduzida brilhante e democraticamente no fórum adequado. Não foi apenas um lustro em texto empacotado alhures.   Esta parcimônia é contrastada, por exemplo, com a precipitada extensão do RDC para todos os entes realizada em projeto de conversão de medida provisória (CN MPV 630/2013), quase uma chave de técnica legislativa. Embora grandes ideias estejam encerradas no RDC, não creio que ele tenha sido satisfatoriamente testado nos Estados e Municípios ainda. Suas estatísticas estão infladas e enviesadas pelo objeto mais contratado: a reforma dos aeroportos.   Pergunto: o que acelerou a construção dos aeroportos foi a opção pelo RDC ou foi a ostensiva publicidade do andamento das obras, a canalização de atenção e de recursos, o constrangimento de ver os brasileiros utilizando infraestrutura embaraçada, os olhos vigilantes de poderosos e da gente simples que faz uso semanal das obras em andamento?   Imagino que tenha sido mais este que aquele motivo. Imagino que foi a governança, a transparência e o controle social que aceleraram as execuções dos aeroportos, contratadas com o RDC. Enfim, se a pretexto de se acelerar a solução das urgentes questões de Estado, limitarem o controle externo, prescrevendo situações em que ele não poderá ocorrer, ou sabotam-no, conduzindo pessoa que não é boa para a carreira, estão jogando fora o bebê com a água do banho. Certamente o Senado Federal não vai tolerar que isto ocorra.   *Alexandre Manir Figueiredo Sarquis é Conselheiro Fiscal da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon.  

A escolha do ministro do TCU

Decisões para cargo de relevância não devem ser adotadas às pressas       Há uma vaga em aberto para ministro do Tribunal de Contas da União, decorrente da aposentadoria do ministro Valmir Campelo. De acordo com a regra constitucional, a indicação do novo ministro é do Poder Legislativo e, no caso, a iniciativa é do Senado da República.   A primeira indicação das lideranças partidárias recaiu sobre um de seus pares, mas não prosperou porque o nome apresentado enfrentou rejeição de parcela da opinião pública, incluindo manifestações em Brasília e campanhas em redes sociais criticando a escolha pelo fato do referido senador ser acusado em processos por diversos crimes, inclusive com condenação. Ainda que não tenha ocorrido trânsito em julgado, argumentou-se que tal situação comprometeria a credibilidade da Corte Superior de Contas. A Associação dos Membros dos TCs – Atricon e o próprio TCU divulgaram notas afirmando a necessidade do cumprimento dos requisitos constitucionais de idoneidade moral e reputação ilibada. Ao final, o parlamentar renunciou à postulação.   O episódio propicia uma reflexão sobre o processo de escolha dos ministros do TCU pelo Congresso Nacional.   “Decisões para cargo de tamanha relevância na estrutura estatal, e cujo exercício é vitalício, não devem ser adotadas às pressas ou restritas à participação de pequenos círculos de interessados”   Decisões para cargo de tamanha relevância na estrutura estatal, e cujo exercício é vitalício, não devem ser adotadas às pressas ou restritas à participação de pequenos círculos de interessados. Entendo que seria oportuno que o Senado adotasse normatização semelhante à existente em diversas Assembleias estaduais, nas quais o Poder Legislativo divulga edital comunicando a existência de vaga e abrindo prazo para a indicação de cidadãos, parlamentares ou não, que satisfaçam os requisitos constitucionais, tanto mediante postulações individuais como por propostas de instituições como a OAB, os conselhos profissionais de economia, contabilidade, administração etc. Os nomes apresentados seriam examinados pela comissão parlamentar responsável e os considerados aptos submetidos à decisão plenária. A meu juízo, tal procedimento acrescentaria transparência e legitimidade à escolha, com debate público acerca das virtudes e propósitos dos diversos postulantes. Ademais, poderiam surgir opções qualificadas que nas atuais circunstâncias jamais seriam apreciadas.   No caso da vaga em aberto de ministro do TCU e da outra que abrirá em breve, como cidadão brasileiro, ouso sugerir ao Congresso Nacional que não deixe de considerar nomes respeitados, experientes e que honrariam aquela Corte, a exemplo dos Conselheiros Caldas Furtado (MA), Cesar Miola (RS), Carlos Ranna (ES) e dos Ministros Substitutos do TCU Marcos Bemquerer e Weder de Oliveira, entre outros. Porque não? Tais nomes satisfazem com sobras todos os requisitos constitucionais. Esclareço que não os consultei acerca dessa menção e ignoro se estão dispostos a tal desafio, mas posso assegurar que são merecedores. Saliento também que há inúmeros outros nomes respeitáveis que podem vir a ser indicados. O que quero acentuar é que algo tão importante como a escolha de um novo ministro do TCU é assunto que demanda a atenção de toda a sociedade e deve ser objeto de amplo debate público.   Não faltam no país homens e mulheres com formação acadêmica, conhecimento técnico, vivência na gestão pública, vocação, capacidade de trabalho e honestidade para servir ao Brasil nos órgãos de controle externo. Falta, às vezes, oportunidade para os congressistas conhecê-los e indicá-los.   Luiz Henrique Lima é conselheiro-substituto do TCE-MT.  

Apoio institucional ao Tribunal de Contas da União na defesa dos requisitos constitucionais para a escolha e nomeação de Ministro ou Conselheiro das Cortes de Contas.

    NOTA DA AUDICON     ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORES (MINISTROS E CONSELHEIROS SUBSTITUTOS) DOS TRIBUNAIS DE CONTAS     A Associação Nacional dos Auditores (Ministros e Conselheiros Substitutos) dos Tribunais de Contas – AUDICON torna público seu apoio institucional ao Tribunal de Contas da União na defesa dos requisitos constitucionais para a escolha e nomeação de Ministro ou Conselheiro das Cortes de Contas.   A Assembleia Nacional Constituinte houve por bem consignar expressamente no texto constitucional os requisitos que devem obrigatoriamente ser satisfeitos para o exercício da magistratura de contas.   É imperioso zelar pela Constituição da República, respeitando e observando fielmente o modelo constitucional quanto:   a) aos requisitos de idoneidade moral e reputação ilibada, assim como aos de notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;   b) à proporcionalidade de um e dois terços para os Poderes Executivo e Legislativo, respectivamente, na escolha dos membros dos Tribunais de Contas;   c) ao modelo constitucional, que assegura às carreiras de Auditor (Ministro ou Conselheiro Substituto) e de Procurador de Contas, vagas entre aquelas de escolha do Poder Executivo.   A inobservância de qualquer desses critérios na nomeação de um cidadão para o cargo de Ministro ou Conselheiro de Contas configura grave violação constitucional, desserviço à população e enfraquecimento da credibilidade do órgão de controle externo.   Por tudo isso, a AUDICON manifesta publicamente seu apoio ao posicionamento do Tribunal de Contas da União, no sentido de que, aos Presidentes dos Tribunais de Contas, responsáveis pela posse, compete, ouvidos os respectivos colegiados, avaliar todos os requisitos exigíveis, entre eles idoneidade moral, reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.     Brasília, 10 de abril de 2014.       MARCOS BEMQUERER PRESIDENTE DA AUDICON

Governança Pública é tema de encontro das Cortes de Contas, em Fortaleza/CE

    No dia 17 de março, o Conselheiro Substituto do TCE/CE Itacir Todero, associado da Audicon, representando o Instituto Rui Barbosa – IRB, do qual é Vice-Presidente, integrou a mesa de abertura do “Diálogo Público” realizado em Fortaleza/CE, evento promovido pelo Tribunal de Contas da União – TCU, em parceria com as Cortes de Contas do Estado do Ceará – TCE/CE e dos Municípios – TCM/CE, bem assim com a Associação dos Municípios Cearenses – Aprece.   Formaram a mesa de abertura, além do Conselheiro Substituto Itacir Todero e do Conselheiro Substituto do TCM/CE Manassés Pedrosa, o Vice-Governador do Ceará, Domingos Filho; o Presidente do TCU, Ministro Augusto Nardes; o Ministro do TCU, Valmir Campelo, que foi homenageado; o Ministro emérito do TCU, Ubiratan Aguiar; o Presidente do TCM/CE, Conselheiro Francisco Aguiar; o Vice-Presidente do TCE/CE, Conselheiro Edilberto Pontes; a Conselheira Soraia Victor, representando a Associação Nacional dos Tribunais de Contas (Atricon); o Procurador-Geral do Ministério Público junto ao TCE/CE, Eduardo Sousa Lemos, e o Vice-Presidente da Aprece, Expedito Nascimento.   O evento – cuja temática foi a “Melhoria da Governança Pública” – reuniu prefeitos, secretários de estado, gestores públicos, profissionais liberais e alunos universitários, tendo por objetivo principal orientar os gestores, de modo a contribuir com a melhoria do desempenho das políticas públicas, auxiliando-os na adoção de medidas que possam evitar, ainda na origem, possíveis irregularidades.   O painel foi aberto pelo Subprocurador-Geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, que palestrou sobre “Controle Prévio e de Resultado”. O Presidente do Tribunal de Contas da União, Ministro Augusto Nardes, falou em seguida sobre “O Controle Externo, a Governança Pública e o Desenvolvimento”.   Transparência, licitações e convênios também foram temas abordados no encontro, assim como as ações de controle dos tribunais de contas como instrumento de aperfeiçoamento da governança pública.