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CERIMÔNIA DE ENTREGA DO COLAR DE MÉRITO NO TCE/MG
No último dia 20, o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) realizou a cerimônia de entrega do Colar do Mérito da Corte de Contas Ministro José Maria de Alkmim, destinado a reconhecer o mérito de personalidades ou instituições que tenham prestado relevantes serviços ao Tribunal de Contas, ao Estado de Minas Gerais e ao País. Criado em 1995, pela Resolução n° 12/95, o Colar do Mérito da Corte de Contas já agraciou 405 personalidades, contando com os 27 agraciados de 2011. Neste ano a cerimônia priorizou a premiação de representantes do sistema Tribunal de Contas. Foram agraciados o presidente do TCU, Ministro Benjamin Zymler e o vice-presidente, Ministro Augusto Nardes, bem como o ministro-substituto, Marcos Bemquerer, Presidente da Audicon, que foi o orador em nome dos homenageados. Leia a íntegra do discurso: Exmo. Senhor Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais – TCE/MG, Conselheiro Antônio Carlos Andrada; Exmas. Autoridades; Senhoras e Senhores; “Não há pranto sem saudade Nem amor sem alegria É por isso que eu reclamo dessa tua companhia Como pode o peixe vivo viver fora da água fria Como poderei viver sem a tua companhia? Assim cantava Juscelino Kubitschek, nas serestas pelas ruas e bares de Diamantina. Para aqueles que não me conhecem, preciso confidenciar-lhes algo: sou mineiro, filho da cidade barroca de Diamantina, cuja beleza e história ainda me fascinam, e, portanto, Senhoras e Senhores, não posso deixar de regozijar-me por estar em minha terra natal! Sinto-me, deveras, em casa! E agora estou a reclamar da companhia e do apoio de todos vocês – mineiros ou não -, pois fui literalmente intimado a, neste momento, dizer, em nome dos agraciados, algumas palavras para reflexão. Muita honra para mim, mas também muita responsabilidade. Diante das minhas limitações, relutei em aceitar o encargo, entretanto, me socorri das palavras de outro mineiro, Carlos Drummond de Andrade, que disse: “Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo”. É muito difícil falar em nome de outras pessoas. Desde o momento que abracei a tarefa, comecei a pensar. O que diria o Presidente do TCU, Ministro Benjamin Zymler se aqui estivesse agora discursando? Além de bacharéis em direito, somos engenheiros, o que temos em comum com outro homenageado, o Doutor Djalma Moraes, Presidente da CEMIG, eu, oriundo da UFMG, eles do IME. Parafraseando as palavras do Ministro Benjamin Zymler, teria que dizer, em nosso nome, algo assim: O orgulho que ora sentimos não é pessoal, mas fundamentalmente institucional, diante do privilégio que é servir às instituições a que servimos. Sentimos, porém, que estamos diante de um edifício em permanente construção. E usando de metáfora do engenheiro saudoso: cabe-nos prosseguir nos acabamentos. O que diria o magnífico reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães? Na condição de educadores que somos – Sua Excelência aqui na PUC/MG, eu, na Universidade Católica de Brasília – teríamos o dever de contrariar o cronista Ziraldo e afirmar que, para nós, “estudar é mais importante do que ler”. Ou simplesmente citar o escritor Guimarães Rosa, e dizer que “o homem nasceu para aprender. Aprender tanto quanto a vida lhe permite”. O que diria o Vice-Presidente do TCU, o Ministro Augusto Nardes, Administrador de Empresas, político com vasta experiência, como Vereador, Deputado Estadual e Deputado Federal? Gaúcho, trabalhador incansável em prol do controle externo, creio que recorreria aos ensinamentos do mineiro Tancredo Neves e diria: “Para descansar, temos a eternidade”. O que diria cada um dos Presidentes e Conselheiros dos Tribunais de Contas ora homenageados? Foi o Ministro Ubiratan Aguiar, ex-Presidente do TCU, um cearense com jeito de mineiro, que bem sintetizou o pensamento de todos ao dizer: “Cabe a cada um de nós investir o máximo para tornar [o Tribunal de Contas] uma instituição de excelência. Afinal, quanto mais eficaz, eficiente e qualificada for a instituição na qual trabalhamos, melhor estaremos nós, que passaremos a ter o respeito, a confiança e a crença da sociedade.” Estava eu representando o TCU, em um evento em Batumi, na longínqua Geórgia, quando recebi a gentil mensagem do amigo Conselheiro Wanderley Àvila, esse diamantinense de coração, comunicando que eu seria agraciado com a honrosa comenda. Foi uma incrível coincidência, pois, naqueles dias, eu estava a pensar bastante nas nossas Minas Gerais. Isso porque os georgianos têm muito em comum com os mineiros: são cordiais, alegres, amistosos, receptivos e hospitaleiros. Adoram queijo, pão com queijo, doce com queijo, sopa com queijo, tudo com queijo. A exemplo daqui, lá também existe um bar em cada esquina, para bater papo e tomar cerveja depois do trabalho. Há uma diferença: eles têm uma bela praia, às margens do mar negro. Como nós mineiros, os georgianos são aficionados por futebol. Disseram que o seu país pára quando joga a seleção brasileira, para quem todos torcem, exceto contra a Geórgia. Mas quanto ao futebol, eles têm uma grande vantagem: lá não há tantos atleticanos quanto aqui. À superfície, esta cerimônia trata da entrega pelo TCE/MG do colar do mérito da Corte de Contas Ministro José Maria de Alkmim a Presidentes e Conselheiros dos Tribunais de Contas de todo o Brasil, bem como aos agraciados especiais, o Reitor da PUC/MG e o Presidente da CEMIG. A um nível mais profundo, porém, esta solenidade revela o forte reconhecimento da valoração dos órgãos de controle externo e sua imprescindível atuação no cenário nacional, em prol da aplicação correta dos recursos públicos. Mostra, ainda, a relevância do setor educacional e energético como sustentáculos do desenvolvimento socioeconômico, sem os quais inexistem avanços significativos. Minas é celeiro de grandes personalidades, cujas trajetórias deixaram indelevelmente a marca de suas vidas a inspirar nossa caminhada! Dentre eles, quero destacar o mineiro, nascido no ano de 1901 em Bocaiúva, José Maria de Alkmim, primeiro Conselheiro e Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, que dá nome ao Colar do Mérito com o qual somos agraciados hoje…. Read more »
Solenidade de posse da Diretoria da AUDICON 2010/2011 – 1ª PARTE
. Foram convidados para compor a mesa de honra as seguintes autoridades: – Ministro-Substituto Marcos Bemquerer; – Presidente do TCU, Ministro Ubiratan Aguiar; – Procurador Geral do Ministério Público junto ao TCU Lucas Rocha Furtado; – Conselheiro-Substituto do TCE/RS Cesar Viterbo Matos Santolim; – Ministro-Substituto do TCU André Luís de Carvalho; – Conselheiro-Substituto do TCE/AL Anselmo Roberto de Almeida Brito (não pôde comparecer); – Conselheiro-Substituto do TCM/CE Fernando Antonio Costa Lima Uchôa Junior (não pôde comparecer); – Conselheiro-Substituto do TCE/MG Licurgo Joseph Mourão de Oliveira; – Conselheiro-Substituto do TCE/PR Sergio Ricardo Valadares Fonseca; – Conselheiro-Substituto do TCE/MT Luiz Henrique Lima; – Conselheiro-Substituto do TCE/TO Adauton Linhares da Silva; – Conselheiro-Substituto do TCM/BA Oyama Ribeiro de Araújo. O Conselheiro-Substituto do TCE/MT Luiz Carlos Azevedo Costa Pereira registrou a ausência em razão de ser designado a uma missão oficial para mesma data. Prestigiaram o evento: – Ministro do TCU Augusto Nardes; – Ministro do TCU José Múcio Monteiro ; – Ministro do TCU Raimundo Carreiro; – Ministro-Substituto do TCU Augusto Sherman Cavalcanti; – Ministro-Substituto do TCU Weder de Oliveira; – Ministro-Substituto do TCU Lincoln Magalhães da Rocha; – Procuradora do Ministério Público junto ao TCU Cristina Machado da Costa e Silva; – Procurador do Ministério Público junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira; – Subprocurador-Geral do Ministério Público junto ao TCU Ubaldo Alves Caldas; – Conselheiro do TCE/CE Edilberto Pontes, representando o Presidente daquele Tribunal, Conselheiro Teodorico José de Menezes Neto; . TERMO DE POSSE DA DIRETORIA DA AUDICON ELEITA PARA O BIÊNIO 2010-2011 A Assembléia Geral, órgão soberano da Associação Nacional dos Auditores (Ministros e Conselheiros Substitutos) dos Tribunais de Contas, nos termos dos arts. 10 e 13, inciso I, de seu Estatuto, DECLARA EMPOSSADOS os membros da Diretoria da AUDICON, eleitos para mandato no biênio de 2010-2011, os quais, representados neste ato solene pelo Presidente eleito, Exmo. Sr. Marcos Bemquerer Costa, assumem “o compromisso de manter, defender e cumprir o Estatuto da AUDICON”, e assinam o presente termo de posse: MARCOS BEMQUERER COSTA Presidente da AUDICON DIRETORIA Biênio 2010/2011 Presidente: Marcos Bemquerer Costa – TCU 1º Vice-Presidente: Cesar Viterbo Matos Santolim – TCE/RS 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Azevedo Costa Pereira – TCE/MT Vice-Presidente Financeiro: André Luís de Carvalho – TCU 1º Secretário: Anselmo Roberto de Almeida Brito – TCE/AL 2º Secretário: Fernando Antonio Costa Lima Uchôa Junior – TCM/CE Vice-Presidente da Região Sudeste: Licurgo Joseph Mourão de Oliveira – TCE/MG Vice-Presidente da Região Sul: Sérgio Ricardo Valadares Fonseca – TCE/PR Vice-Presidente da Região Centro-Oeste: Luiz Henrique Lima – TCE/MT Vice-Presidente da Região Norte: Adauton Linhares da Silva – TCE/TO Vice-Presidente da Região Nordeste: Oyama Ribeiro de Araújo – TCM/BA Continuando a solenidade foi dada a palavra ao Ministro-Presidente do Tribunal de Contas da União Ubiratan Aguiar: “Meu caro presidente da Audicon, nosso Ministro Marcos Bemquerer Costa, em nome de quem quero abraçar toda a diretoria e com ele se empossa nessa tarde, meus caros Ministros Augusto Nardes, Raimundo Carreiro, meu amigo Procurador Geral Lucas Furtado, Procuradores Cristina Machado e Júlio Marcelo e esse que volta à casa paterna, realmente ele não saiu, permaneceu conosco, mas hoje veio nos dar esse abraço mostrando, como outro também que veio aqui nos abraçar, Lincoln Magalhães da Rocha, meu caro Ministro Sherman, meu caro Ministro Weder de Oliveira, André Luis que eu já citei dentre os empossados, mas eu poderia sem discriminação citar que compõe o nosso colegiado. Esse é um momento de singular importância para o sistema de contas do país, que um dia eu tenho certeza, que não tardará mais, haverá de ocorrer, até porque não posso entender que com as nossas competências constitucionais, com as atribuições que são dadas por tantas leis ordinárias, possa haver diferenças e distâncias entre os que compõem os Tribunais de Contas dos Estados, os Tribunais de Contas dos Municípios com aqueles que exercem tal missão do TCU. Não vejo alguma lei processual que possa distinguir, e aqui eu falo de dois conselheiros, um do Amazonas e outro do Ceará, eu falo diante daqueles companheiros que hoje tomavam posse, nós falávamos sobre isso, sobre esse assunto, Sindilegis, presidente e seus diretores. Falo diante da presidente da Auditar e seus companheiros de diretoria e que eu me repito aqui ao afirmar que nós temos que adotar uma série de procedimentos, ora para sanear o que precisa ser saneado, porque nós somos o espelho, nós somos vitrine e, nos nossos votos e nos nossos acórdãos, nós fazemos determinações, nós fazemos recomendações, e só teremos autoridade para fazê-lo no momento em que possamos assim proceder com a tranqüilidade de que tudo ocorre da mesma forma em nossas casas.” “Muita coisa precisa ainda ser conquistada, nós já conquistamos o que é mais importante, estamos conquistando pouco a pouco, o conhecimento da sociedade para a tarefa que realizamos. Mas para enfrentar às vezes as incompreensões, para enfrentar às vezes as malquerenças, nós precisamos estar muito imbuídos de certos princípios. A ética, a moral, têm que resistir permanentemente nas nossas casas, nas nossas cortes de contas, e olho para aqueles que se iniciam, aqueles mais jovens, que ainda têm uma estrada muito longa pela frente, no labor diário em cada casa dessa, e que essa tarefa não vai se resolver apenas com o Conselho Nacional dos Tribunais de Contas fiscalizando as Cortes de Contas, vai dar muito trabalho à Corregedoria se nós não fizermos alguns saneamentos necessários.” “Mas muito mais importante do que isso, vai ser realmente nós tomarmos conhecimento de que precisamos ter alguns ganhos, os que fazem, os que gozam das prerrogativas constitucionais, que são chamados Auditores, pode parecer simbolicamente que não haja diferença entre o chamar de Auditor ou chamar de Ministro-Substituto, e há… no dia a dia das nossas tarefas diárias, tem mostrado até que no relacionamento com o Judiciário vai se fazer necessário que essa… Read more »